O pleonasmo de que toda a gente gosta
Desde que me lembro até hoje, sempre que alguém involuntariamente deixa escapar um “subir para cima”, ouve logo isto: “subir para cima?! E havia de ser para baixo?” Ou seja, sempre que alguém se distrai ao ponto de cair nesse pleonasmo aparentemente ridículo e chocante, há logo quem “lhe salte em cima” com a troça, a crítica, ou (na melhor das hipóteses) a simples chamada de atenção.
No entanto, curiosamente, ouço muita gente bem falante, inclusive professores de Português, a dizer “tenho um amigo meu que...”
Então, se o “têm”, isso não quer já dizer que o amigo é deles?!
A mim sempre me ensinaram que se deve optar entre dizer “tenho um amigo que...” e começar a frase por “um amigo meu”. Mas se quiserem insistir no pleonasmo, não tenho nada contra. Só peço que sejam mais brandos com quem “sobe para cima”... Porque, afinal, todos temos telhados de vidro!
6 comentários :
Boa!
:)
Bom... se eu estiver em cima de uma mesa posso descer para cima de uma cadeira.
Ou não?
Deprofundis, é sempre esse o exemplo que dou por acaso :p
Mas também digo muitas vezes "tenho um amigo meu que.."!
Enfim..
Beijinhos
Pois é, lá está, mas primeiro descem e só depois sobem amigos!
:)
A nossa língua é fantástica!:)
Boa Semana da Leitura para todos!:)
Beijinhos,
Madalena.
Vinha dar o exemplo do "descer para cima da cadeira" que me lembro de ter sido falado por uma antiga professora do secundário, mas a Joana e o deprofundis já tinham tratado disso. E bem.
muito dive tido
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