20 outubro 2009

Erro à vista!

Ontem fiquei levemente chocada ao deparar com um erro de ortografia nesta frase, que li na Infopédia, da Porto Editora:

"A Organização de Libertação da Palestina (OLP) reinvindica também um espaço político e nacional para os Árabes da região, secundarizados e vítimas de certa repressão e indiferença hebraica."

Consultei de imediato o respectivo dicionário de língua portuguesa e verifiquei que apresenta a palavra em causa devidamente grafada. Depois, procurei na página um cantinho onde fosse oferecida aos leitores a oportunidade de enviarem comentários e sugestões (que existe no Priberam) e inicialmente não encontrei nenhuma indicação que me permitisse enviar para a equipa a chamada de atenção. Mais tarde descobri: basta clicar em "Centro de contacto", na página principal. Vou enviar à Infopédia uma mensagem!


Por enquanto, a gralha lá continua, indiferente. Pode ser uma falha tipográfica involuntária, mas não deixa de ser grave, considerando que se trata de uma enciclopédia divulgada no mundo inteiro!
Conseguem identificá-la?


14 comentários :

Mário Pereira disse...

Um corrector ortográfico não lhes faria mal nenhum :)

Reivindica.

Lala disse...

Ah! É descomunal!! Onde se lê reinvindica, deve ler-se reivindica. Retira-se, portanto, o "n" que se encontra entre as letras "i" e "v".

Votos de um Bom Português!!

Pitx disse...

reivindica?

mariaigg disse...

ReiNvidica, não. Reivindica, sim.
Certo "Língua à Portuguesa" ?

Tudo de bom.

Anónimo disse...

reinvindica

Rafael disse...

Será reivindica, em vez do que está grafado?

Miguel Gomes disse...

Esta é fácil...

Reivindica e não reinvindica

Não seria de esperar um erro desses na Porto Editora, mas acontece.

Cumprimentos

Lala disse...

Bom dia!! O erro salta à vista, sem dúvida!
Onde se lê "reinvindica" deverá ler-se "reivindica"... Tenho esperança que aquele "n" entre o "i" e o "v" seja apenas "uma falha tipográfica involuntária"!

Cumprimentos!

S. Leite disse...

Pois... acontece! Mas é um erro frequente (como "indeminização" e "precaridade"), o que me leva a pensar que não se trata de simples falha involuntária (que seria detectada pelo autor, ao reler o que escreveu).
Obrigada pela vossa participação :)

Anónimo disse...

Pois é, concordo que o autor ao reler REINVINDICA daria conta da gralha. Agora é esperar que mudem.

Anónimo disse...

Olá

Queria só dizer que existem os erros de simpatia, ou seja uma pessoa (neste caso o autor) lê tantas vezes o mesmo texto que já não se apercebe de alguns erros que possam exitir e saltar à vista de outros, por isso é que deve haver correcção ortográfica por parte de outras pessoas.

Ana

GSA disse...

Boa noite.

Gostava de testar uma ideia feita que tenho. Se quem responder emitisse uma opinião sincera, era, digamos, porreiro.

Não será, que mais de 90% (ou mais), da população portuguesa diz reinvidica, e não reivindica? Para os mais duvidosos, convido-os, porque não, a dizerem agora mesmo a palavra em voz alta.
Digo isto para a palavra reivindica, mas julgo não estar enganado se dissesse o mesmo para "indeminização". Afinal quem diz indemnização? Eu devo admitir, certamente que não.

Os meus estudos não são a nossa língua, nem fonética. Mas não estaremos na presença de uma incongruência entre o som oral usual da palavra, e o que os eruditos da língua querem que se escreva?

S. Leite disse...

Olá, GSA. Acho que essas incongruências existem, de facto, na nossa língua, mas não nos casos que aponta. Confesso que pronuncio reivindica e indemnização exactamente como as palavras se escrevem e tenho percebido que há muito boa gente a fazer o mesmo!
No entanto, nos casos de período, me(s)mo, mui(n)to e tam(b)ém parece-me evidente que a pronúncia geral não condiz com a ortografia.

Manuel disse...

GSA
Compreendo o seu ponto de vista.
A meu ver, a principal causa pela qual 90% (ou mais)da população portuguesa pronuncia erradamente diversas palavras do nosso idioma ESTÁ NO FACTO DE QUE ESSES 90% (ou mais)NÃO LEREM QUASE NADA.
O Povo Português, em geral, não dá valor à sua própria língua e não se ilustra, porque entende que isso não lhe é vantajoso.
O Povo Português desconhece as obras dos seus principais escritores e nem sequer é capaz de recitar um verso de Luis de Camões.
Pelo que ouço, também os Senhores Professores de Língua Portuguesa do ensino médio, não se revoltam contra as imposições dos sucessivos Ministérios da Educação, nomeadamente contra a escolha dos Autores e Obras de leitura obrigatória, adequados às faixas etárias dos alunos com que trabalham. Daqui resulta que as crianças criam resistências e perdem o hábito da leitura e assim também não há Plano Nacional de Leitura que lhes valha.
Por último penso que o Povo Português, na percentagem que refere é, por natureza, pouco exigente consigo próprio, não se preocupa com o rigor das coisas, a começar na forma de falar e a acabar no cumprimento da Lei.