Garante e garantia
Um dos substantivos que estão claramente na moda é o garante.
Trata-se de um galicismo (proveniente do francês, garante) que designa uma pessoa: um fiador, alguém «que dá garantia, fiança ou caução» (Dicionário Priberam). Todavia, o que está na moda não é usar a palavra com esse sentido, mas empregá-la com o significado de garantia. Por exemplo, na frase “A formação dos jovens tem de ser garante da sua competência profissional.”
Confesso que não me agrada muito. se a velha garantia serve perfeitamente o mesmo objectivo “(A formação dos jovens tem de ser garantia da sua competência profissional”), para quê criar outra palavra da mesma família? Faz-me lembrar o abandono de materialista por materialístico, ou a substituição de comércio por comercialização...
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