Não penso, logo, traduzo
A tradução literal é uma forma de ignorância? Às vezes, parece.
Se não é por ignorância, como se explica que chamemos agora "palavras-passe" (passwords) às senhas de outrora, "condicionadores" (conditioners) aos amaciadores de há anos, "estacionário" (stationery) ao material de escrita de antigamente, e até, por vezes, "rudes" (rude) às pessoas simplesmente mal-educadas?
Se não tivermos cuidado, qualquer dia teremos de nos referir aos conservantes como "preservativos" e à prisão de ventre como "constipação". Sim, meus amigos, porque, em inglês, é isso que significam preservatives e constipation, respectivamente!...
Então, não acham melhor sermos mais criteriosos na forma como tratamos a nossa língua?!