Se for a conduzir e um agente da polícia o interceptar e lhe pedir que faça o teste da “alcoolémia”, pode negar-se a fazer esse teste, explicando, delicadamente, o motivo da sua recusa: esse teste simplesmente não existe! Passo a explicar:
Está a generalizar-se a pronúncia e grafia -émia de algumas palavras formadas pelo sufixo grego -emia, que significa “sangue”: *glicémia e *alcoolémia, por exemplo.
Esta grafia está incorrecta, uma vez que esse sufixo não contém qualquer acento gráfico desde a sua origem.
Não deixa de ser estranha esta tendência, visto haver várias palavras terminadas em -emia que são pronunciadas e escritas correctamente, tais como anemia (e não *anémia) e leucemia (e não *leucémia).
Por conseguinte, se não hesita em dizer e escrever anemia e leucemia, então seja coerente e diga que apenas se submete ao teste da alcoolemia!
Estou certo de que esse teu argumento ganhava em tribunal. :-)
ResponderEliminarJaime
www.blog.jaimegaspar.com
Espero que não seja necessário!! Mas penso que se se alguém dissesse isso a um agente da autoridade, o pensamento deste seria "Está mesmo bêbado" :p beijinho
ResponderEliminarEstou com a Joana!
ResponderEliminarUm dia, há muitos anos, tentei explicar a um polícia de trânsito a diferença entre "não poder" e "não dever" estacionar um veículo em um espaço reservado com um sinal de "estacionamento proibido". Estive quase para ir "dentro"!
Hehe! Fez melhor do que eu, que tive a ousadia de dizer a um polícia que me havia acabado de multar junto às saídas do aeroporto: "bem, nesse caso, aproveito e fico aqui estacionada mais um bocadinho...!"
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